As mulheres, antigamente, eram muito podadas e limitadas em seus locais de atuação habituais – em casa, com os afazeres domésticos – por serem vistas como inferiores em relação aos homens. Até mesmo o ensino escolar era muito precário e inacessível para elas. No entanto, depois de tanta revolta e lutas para conquistaram e reivindicarem seus direitos, foram ocupando lugares mais relevantes na sociedade.
Para se ter uma ideia, não faz nem 100 anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar. Essa conquista feminina ocorreu em 1932, por meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas. Mas foi somente em 1934 que entrou em vigor na constituição que as mulheres podiam votar e serem votadas.
Na história, elas descobriram coisas extremamente importantes e essenciais. Mas, infelizmente, pouco se fala sobre quem foram e seus grandes feitos.
Por exemplo, a primeira programadora de computadores (Ada Lovelace), a inventora do sistema que desenvolveu o Wi-Fi, Bluetooth e GPS (Hedy Lamarr), a primeira mulher negra a conquistar o doutorado de uma das universidades mais concorridas dos EUA, que realizou pesquisas importantíssimas para a tecnologia (Shirley Jackson), a inventora de geladeira (Florence Parpart), entre outras inúmeras mulheres que mesmo com suas grandiosas criações e descobertas foram invisibilizadas.
Além disso, atualmente é possível vermos um público majoritariamente feminino ocupando espaços importantes e se sobressaindo cada vez mais.
Nas salas de aula, por exemplo, as mulheres são maioria, podendo gerar ótimos frutos futuros, como o salário igualitário que ainda não é uma realidade em muitas empresas. Bem como a atuação que vimos as mulheres desempenharam nas Olimpíadas, conquistando todas as medalhas de ouro que o Brasil obteve em 2024 e, com isso, tendo um grande espaço na mídia.
Desse modo, com tanta capacidade e força de vontade, o futuro há de ser feminino. Com a igualdade merecida e cada vez menos discriminações e negligência entre os gêneros.
Que o mundo seja mais consciente e a nossa voz nunca se cale!
Tábita Luiza de Ávila Dutra, 18 anos, mora em Pelotas, Rio Grande do Sul. Está se preparando para ingressar na faculdade de medicina. Ela fez Academia Educar on-line e hoje atua como monitora e acredita que o protagonismo começa olhando para o outro.