O assunto de hoje que quero trazer você para refletir junto a mim tem 100% de embasamento pessoal e resolvi partilhar com você, pois você possa estar passando ou conheça alguém que esteja, por algum desajuste mental, algo que possa e acarrete em implicações psicossomáticas. Vamos refletir juntos?
Conversava ontem com um grande amigo justamente sobre a vida e suas facetas, e ele me expôs que a enxergava sendo pautada por 3 pilares. Achei muito pertinentes tais pilares e partindo deles fiz, assim como meu amigo fez, uma auto-análise dos últimos tempos que vivi, de minhas últimas experiências.
Tais pilares são: o Físico, o Mental e o Espiritual. Vamos explorar cada um.
Quando pensamos em um alinhamento da nossa área física encontramos detalhes que englobam questões como nossa rotina, desgastes físicos, grandes esforços braçais, detalhes que passam por falta de alongamentos, atividades físicas, aeróbicas, que implicam diretamente na disposição para encarar o dia, não se esquecendo da qualidade do sono, da qualidade de nossa alimentação…
Citei aqui apenas alguns dos aspectos do pilar físico que podemos fazer um check up e avaliar no que podemos melhorar, avaliar o que podemos ajustar, paulatinamente, nada de maneira brusca, para que o corpo não perceba tais mudanças repentinas e grosseiras e venha a nos sabotar.
O segundo pilar diz respeito a área mental, aqui podemos entender mental também como emocional, um emocional que anda de mãos dadas com o lado racional, é aqui que precisamos encontrar um equilíbrio, equilíbrio esse que é decisivo para nossa saúde. Eu sei que não é fácil, a linha entre passado, presente e futuro é tênue…
A linha entre razão e emoção também é fina e pode se romper a qualquer momento, sob qualquer situação inesperada onde simplesmente reagimos. Excesso de passado pode implicar em depressão, são situações mal resolvidas, que geram tristeza por exemplo. Excesso de presente mal direcionado pode gerar estresse, um presente que não faz jus ao nome que recebe, e aqui me recordo de uma expressão que uma amiga me disse certa vez: Just for fun, que em português seria algo com aproveitar o momento pura e simplesmente pelo que ele tem a oferecer, me recordo da proposta do filósofo alemão Nietzsche…
Excesso de futuro pode acarretar em crises de ansiedade, taquicardia, suor frio com medo do que possa a vir acontecer e de situações que não controlamos.
O terceiro pilar seria o espiritual e aqui não se está tendo como foco religiões, nem A, nem B, nem C. Penso que se trata de uma forma como se enxerga o mundo, de uma forma como cada um de nós enxerga o seu próximo e principalmente a si mesmo. Estar bem espiritualmente é estar atento ao que entra nas janelas da mente que são os olhos e os ouvidos. É a partir do que degustamos (termo usado pelo meu amigo) que estamos suscetíveis a reagir de um modo ou de outro. Se me alimento de notícias ruins e não filtro tais informações elas certamente irão me prejudicar. Se ouço fofocas a meu respeito e “compro” tal briga, lá no fundo só tenho a perder…
Perceba que a vida é relativamente curta e, penso que mais do que o final, o que importa é a viagem, pois ela mesma determinará o final, o objetivo, o sonho…
A espiritualidade é um modo de viver, de ser, é uma metodologia desenvolvida por você, que respeite a moral e lhe permita se conectar mais com o mundo e suas belezas, que lhe aproxime mais de você, lhe libertando das correntes da rotina, do olhar corrompido, na energia negativa, da sede por vingança e lhe possibilite enxergar o que infelizmente poucos vêem: a arte bem debaixo do nosso nariz.
Talvez você concorde com esses três pilares, talvez não. Talvez reavaliar cada um deles lhe traga ótimas mudanças talvez não. A decisão é sua.
Thiago Pontes é filósofo e neurolinguísta (PNL)