Desembarcamos em 2024 e 2023 foi o ano em que tudo (e nada) mudou, principalmente no Oriente Médio e nos desafios climáticos. Talvez, o ano que inicia possa ser uma oportunidade para reescrevermos essa história, talvez.
Os meses de derramamento de sangue só reforçaram os problemas existentes em regiões já tão afetadas pelas guerras, enquanto o tal do ESG se provou mais firula que oxigênio, não alça voo concreto.
Em 2023, muitos diziam que o mundo estava cansado de conflitos e que a redução de CO2 já estava determinada. Esperança que por si só não resulta em muita coisa e, quando solapada, revela a ingenuidade de crer num progresso que não seja trabalhado todo dia.
A redução de tensões e a diplomacia seriam os caminhos do futuro, já que os velhos inimigos viam os benefícios em fazer as pazes e cuidar do planeta. Acreditei. Mas agora vejo que fui ingênuo. Tenho que colocar a mão na massa, e pronto.
Além das guerras herdadas dos anos anteriores, como a que ainda ocorre na Ucrânia, a ofensiva israelense em Gaza, que se seguiu aos ataques de 7 de outubro, já se tornou o conflito mais mortal desde 1948 entre Israel e a população palestina. Tamanha violência tem empurrado a região à beira de uma guerra generalizada, que tem atraído a intervenção dos Estados Unidos e Irã, além de grupos paramilitares de pelo menos quatro países árabes. E no tema clima, o blábláblá continua sem nada de concreto.
Infelizmente não posso fazer nada sobre a guerra e a minha bola de cristal está desconectada da internet por excesso de mentiras (a coitada até pediu para ser aposentada).
Então, resolvi cuidar do clima, através de uma simples ideia. Mostrar o que podemos fazer se unirmos mil empresários, gastando muito pouco, 1% dos dividendos, voltados a uma causa comum.
Temos muitos trabalhos pela frente e podemos, sim, pensar em salvar o cerrado, as cidades e as crianças sem escola de ofício ou técnicas.
Só isso! É um pouco e é muito, é o início de um novo ano.
Podemos conversar?
Luis Norberto Pascoal é empresário, empreendedor e incentivador de projetos ligados à educação e à sustentabilidade. A Fundação Educar Dpaschoal é um dos pilares de seu trabalho voltado ao desenvolvimento humano e social.