Brasil e Espanha fazem neste sábado (7), a partir das 8h30 (horário de Brasília), a final do futebol masculino da Olimpíada de Tóquio (Japão). O duelo acontecerá no Estádio de Yokohama. A principal dúvida da equipe brasileira é a presença, ou não, do centroavante Matheus Cunha, que saiu lesionado do confronto com o Egito nas quartas de final e não participou do duelo com o México na semifinal.
Após o último trabalho antes da decisão, nesta sexta-feira (6), o técnico André Jardine projetou o confronto durante entrevista coletiva promovida: “Tentamos otimizar nosso tempo ao máximo nesse intervalo antes da final, mas a prioridade foi recuperar os atletas. Neste último treino, buscamos ajustar alguns detalhes e pensar nas soluções para a equipe no caso da ausência do Cunha. Será um grande jogo. A Espanha tem ótimos jogadores”. O Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha.
Jardine falou também do artilheiro da Olimpíada, Richarlison. Vindo direto da disputa da última edição da Copa América, o atacante tem idade olímpica e já marcou cinco gols até aqui. “Ele deu um peso ao ataque. É um jogador de seleção principal. Mesmo sendo jovem, ele dá um nível de confiança, de experiência, muito grande”, declarou.
Até o momento, Brasil e Espanha têm campanhas muito parecidas. São três vitórias e dois empates na Olimpíada, com oito gols marcados e três sofridos. O Brasil busca o bicampeonato, após ter conquistado a medalha de ouro no Rio de Janeiro, em 2016. A Espanha, campeã em Barcelona, nos Jogos de 1992, quer também o bicampeonato. O duelo deste sábado será o terceiro entre as duas seleções em Jogos Olímpicos. Até o momento, cada time tem uma vitória. A Espanha venceu na Cidade do México, nos Jogos de 1968, por 1 a 0. A vitória brasileira veio em Montreal, nos Jogos de 1976, por 2 a 1.