O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) dará aos medalhistas olímpicos a maior premiação já paga pela entidade. Os valores variam conforme a cor da medalha. A ginasta Rebeca Andrade, por exemplo, vai faturar R$ 400 mil por ter conquistado o ouro na prova de salto e a prata no individual geral da ginástica artística. É a atleta brasileira com maior prêmio no geral.
Com 21 medalhas no total, sete ouros, seis pratas e oito bronzes, o COB pagará aos atletas que subiram no pódio na Olimpíada de Tóquio um total de R$ 4,6 milhões. Em junho, a entidade anunciou que oferecia um bônus aos três primeiros colocados, oriundo de recursos próprios, provenientes de verbas e patrocínios.
Na premiação da história, o ouro vale R$ 250 mil para modalidades individuais, R$ 500 mil para times com até seis integrantes e R$ 750 mil para equipes com sete ou mais. A prata rende entre R$ 150 mil e R$ 450 mil; e o bronze de R$ 100 mil a R$ 300 mil.
O Comitê Olímpico Internacional não remunera os atletas olímpicos, porém, permite que os países deem recompensas pela campanha. A rede americana de TV CNBC fez um levantamento das premiações distribuídas. Pelo ranking da emissora, o Brasil fica em sétimo lugar, atrás de Cingapura e Cazaquistão, por exemplo, mas à frente de Japão e Estados Unidos.
A maior premiação é oferecida por Cingapura: US$ 737 mil pelo ouro; US$ 369 mil pela prata e US$ 184 mil pelo bronze. O Cazaquistão dará US$ 250 mil pelo ouro; US$ 150 mil pela prata e US$ 75 mil pelo bronze. Na sequência aparecem Malásia, Itália, Filipinas e Hungria. Medalha de ouro no Brasil vale US$ 49 mil, mais do que os US$ 45 mil do Japão e US$ 37,5 dos EUA.