Tem início nesta segunda (8) a Semana Estadual de Mobilização para Prevenção das Arboviroses. Até o próximo dia 13 estão programadas ações educativas, cursos e controle de criadouros. Clique e confira a programação em https://dengue.campinas.sp.gov.br/programa-o-semana-estadual-de-mobiliza-o-para-preven-o-das-arboviroses-2021.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Arboviroses, Heloísa Malavasi, o objetivo da semana é alertar sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya) e a importância de eliminar criadouros do inseto.
Conforme informa a secretaria de Saúde do município, os bairros Centro, Cidade Satélite Íris 1, Conjunto Residencial Mauro Marcondes, Jardim Alvorada, Jardim Lisa, Jardim Melina 1, Jardim Nova Europa, Jardim Planalto de Viracopos, Residencial Campo Florido, Taquaral e Vila Proost de Souza são as áreas com maior número de mosquitos Aedes aegypti e criadouros na cidade.
“A semana concentra um esforço simultâneo de todos para reduzir os recipientes que acumulam água e, dessa forma, acabar com o mosquito. Se temos o Aedes é porque o criadouro está perto e precisa ser encontrado e eliminado, uma vez que o mosquito não costuma voar grandes distâncias”, afirma a coordenadora. Ela explica que a eliminação dos criadouros (qualquer recipiente que possa acumular água) é a forma mais eficaz de interromper o ciclo de vida do mosquito.
Segundo a Prefeitura de Campinas, o trabalho contra essas ameaças é ininterrupto. Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, foram coletadas 40.397 toneladas de resíduos despejados irregularmente na cidade, 8.052 toneladas de resíduos foram recolhidas na Operação Cata-Treco e 84.522 toneladas de resíduos foram recebidas nos ecopontos. No mesmo período, 1.132.980 imóveis foram visitados pelas equipes de saúde para controle de criadouros e 296.557 imóveis localizados em áreas de transmissões foram nebulizados.
Responsabilidade compartilhada
A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade, ressalta a administração pública. “A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros”, aponta. Levantamento Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.
Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.