Você se considera um usuário, uma usuária? Você aí do outro lado deve estar se perguntando: “Do que?”, pois é; no artigo de hoje irei trazer três pilares muito interessantes e atuais nessa nossa nova era. Você vem comigo nessa reflexão minha querida leitora, meu caro leitor? Ótimo!
Ao mencionar a palavra usuário, a maioria das pessoas pensa em entorpecentes, drogas ilícitas, como maconha, cocaína dentre outras, esses pertencem a essa classe de drogas. A segunda classe de usuários são aquelas pessoas que infelizmente, por conta da alta demanda de atividades nessa nova era em que vivemos, são reféns de remédios, pessoas que dependem da indústria farmacêutica, de comprar medicamentos ou esperar por eles através da rede chamada de “auto custo” financiado pelo Município e/ ou pelo Estado.
As farmácias também são conhecidas como drogarias, pois nelas você encontra medicamentos diversos, mas o termo drogaria faz menção ao adjetivo de usuários de drogas lícitas, aquelas das quais muitos dependem, tais como remédios para insônia, depressão, ansiedade, gastrite e que se a pessoa, o usuário ficar sem tal medicamento por um ou mais dias, o corpo manifestará reações adversas, como que pedindo a volta do uso de tais medicamentos, de tais “drogas”.
A terceira classe de usuários é mais comum, e talvez eu e você possamos estar inclusos nela: a de usuários (viciados) em celular, em redes sociais e aplicativos de entretenimento diversos.
Você faz parte do time de pessoas que deixa o celular ligado a noite e se aproveita das noites mal dormidas para nele encontrar acalento? Você é do grupo de pessoas que logo acordar leva o celular ao banheiro enquanto faz o que tem que ser feito biologicamente? É daquelas pessoas que dele se utilizam no trabalho, na hora do almoço, nele se perde com o excesso de informações sem fonte alguma de veracidade, ameaçando inclusive a profissão e a graduação formal em jornalismo com tanta informação (e desinformação) além das fake news?
Sou professor e me deparo com a dificuldade que é dar aula disputando a atenção com o celular, com a dependência dos usuários do celular e das redes sociais diversas. Me assusto ainda mais quando vejo o desespero dos alunos em encontrar uma tomada para carregarem o celular e o pior de tudo, quando me deparo com a expressão de desânimo no rosto daquele aluno que não levou o carregador para a escola e a bateria do seu celular acaba! Isso é de assustar…
Somos usuários de algum dos três pilares? Você aí se identificou com algum dos três? Se sente pertencente ou conhece quem faça parte de algum deles? Dependentes, usuários…
Adjetivos que possuem grande impacto social e que poderiam muito bem ser na prática revistos para que não vivamos a mercê deles, sendo reféns de suas devidas finalidades. Essa reflexão lhe incomodou? A finalidade dela, à luz da filosofia é justamente essa: a de incomodar! Um grande abraço.
Thiago Pontes é filósofo e neurolinguista (PNL) – Instagram @institutopontes_oficial