Quem acessa as redes sociais com frequência provavelmente já se deparou com a sigla Y2K. Essa expressão nada mais é do que a abreviação de “year 2000” e remete a estética dos anos 2000. Na íntegra: Y (year/ano) 2 (dois) K (mil). Ou seja, é uma nova tendência que destaca as referências de moda dos anos 2000.
Para se ter uma noção do boom deste movimento, a hashtag #Y2K já acumulou mais de 2 bilhões de visualizações nos últimos meses, apenas no TikTok. E o termo “estilo Y2K” ficou em segundo lugar nas buscas do Google Trends em 2020.
Peças como calça cargo, cintura baixa, conjunto de moletons, tênis branco, t-shirt estampada, cardigã cropped, sapato plataforma, bolsas mini e baguete, óculos de lentes coloridas e gloss na boca são algumas características desse estilo, trazidos dos anos 2000.
Para refrescar a memória, famosas como Britney Spears, Jennifer Lopez, Christina Aguilera, e as garotas do grupo Spice Girls, são algumas das referências fortes desse movimento que se inspira nesta nova tendência.
Personagens icônicas como Britney Spears, Jennifer Lopez, as garotas do grupo Spice Girls e Sarah Jessica Parker como Carrie Bradshaw em Sex And The City eram os nomes referências da época, agora sãos as influenciadoras digitais e outras celebridades que encabeçam o revival.
Entre as que apostam sem medo no estilo são as cantoras Dualipa, Lizzo, Normani, Ariana Grande, Hailey Bieber, as irmãs Bella e Gigi Hadid, e as também irmãs Kim Kardashian, Kendall e Kylie Jenner.
Uma onda que reflete uma moda cíclica, que vai e volta de tempos em tempos, com propostas repaginadas, seja em novos modelos, cores, estampas, formas ou pequenos detalhes, causados pela mentalidade e padrões de beleza que traduzem à uma era nostálgica.
Mas, vem cá! Será que dá pra usar esse estilo Y2K nos dias de hoje sem parecer brega?
Diferente da versão original, o estilo surge de um modo mais “usável” e menos polêmico, famoso na época. Grifes como Dior, adotaram essa estética em suas coleções atuais, trazendo uma mistura de referências românticas e urbanas.
Há quem ame, e há quem odeia, isso é fato! Mas uma coisa é certa: o estilo é memorável e estamos numa era em que temos mais senso crítico quanto às discussões de autoestima ao que éramos ou não influenciados.
Sendo possível, sim, reviver a it girl que existe em você e entrar na tendência, brincar com os itens e se sentir belíssima e confortável.
Daniela Nucci é jornalista – [email protected]