Desde 2011, o dia 16 de março é celebrado no Brasil como o “Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas” (Lei nº 12.533/2011).
Essa data comemorativa, assim como diz o nome, tem o objetivo de desenvolver uma maior conscientização da população sobre as mudanças climáticas e sobre as ações que podemos adotar para a sua mitigação.
Isso porque já foi a época em que as mudanças climáticas eram vistas como um tema controverso. Hoje, o aumento da temperatura média da Terra já foi cientificamente comprovado e amplamente aceito e, conforme conseguimos ver ao longo dos anos, os seus impactos se tornaram incontestáveis. Dá-se como exemplo: a elevação do nível do mar, o derretimento de geleiras, a intensificação de tempestades, dos períodos chuvosos e de secas, o aumento de desastres naturais, dentre outros fenômenos, além da ameaça à existência de diversas espécies e de seus respectivos habitats.
Considera-se que a principal causa do aquecimento global e das mudanças no clima seja o aumento da emissão de gases de efeito estufa (GEEs), como o dióxido de carbono (CO2), tanto por queima de combustíveis fósseis para geração de energia, como por desmatamento e queimadas.
Os efeitos das mudanças climáticas e o aquecimento global já estão sendo sentidos, embora aparentemente estejam longe do nosso cotidiano. É muito importante saber que, se nada for feito agora, será muito mais difícil uma mudança do cenário no futuro.
Nesse sentido, dentre as medidas urgentes a serem implementadas para combater as mudanças climáticas e os seus impactos, destaca-se o compromisso do ser humano em frear o consumismo excessivo e adotar práticas mais sustentáveis.
Mas, afinal, como posso colaborar com o combate às mudanças climáticas? Seguem abaixo algumas ideias:
♦ Verificar a procedência dos produtos que consome, optando sempre por produtos de origem sustentável, com os devidos selos ou certificados ambientais;
♦ Apoiar iniciativas de carbono neutro;
♦ Dar prioridade a atividades que reduzam a emissão de GEEs;
♦ Buscar formas alternativas aos combustíveis fósseis;
♦ Evitar o consumo de produtos plásticos, buscando optar sempre por embalagens e produtos reutilizáveis;
♦ Separar os resíduos para reciclagem;
♦ Diminuir o consumo de carne;
♦ Trocar as lâmpadas amarelas pelas fluorescentes e/ou de LED;
♦ Ajudar na disseminação de informações e na conscientização da população em geral.
Renata Franco, advogada, é especialista em Direito Ambiental e Regulatório