O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou a existência de 1,5 bilhão de pessoas com algum grau de surdez no mundo, no primeiro trimestre de 2021. A OMS projeta que, até 2050, 322 milhões de pessoas desenvolvam alteração na audição na região das Américas, sendo 86 milhões com prevalência de moderada a grave.
No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) mostram que mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, sendo 10 milhões com deficiência auditiva e 2,7 milhões com surdez profunda.
Para esta parcela, correspondente a 5% da população brasileira, a acessibilidade é fundamental, seja para os desafios da rotina diária fora de casa ou na hora de realizar ações básicas, como acessar um site, um perfil de rede social ou realizar uma compra por aplicativo.
É possível ajudar a reduzir o impacto da falta de acessibilidade para os surdos, tornando os sites acessíveis a essa população, por exemplo, com soluções para traduções automáticas na língua brasileira de sinais.
Trata-se de uma maneira de atender as necessidades e promover a autonomia daqueles que procuram os serviços ou produtos pela internet. Atualmente, apenas 1% dos sites brasileiros é considerado acessível, de acordo com pesquisa do BigDataCorp, realizada em parceria com o Movimento Web para Todos.
Para as empresas, a acessibilidade na web permite a ampliação e diversificação do público, com mais chances de fidelização, uma comunicação colaborativa e empática, trazendo maior valor agregado à organização, mais visibilidade nos buscadores e o cumprimento do papel social que promove realmente a transformação.
Walmando Fernandes, administrador de empresas e MBA em gestão empresarial, é Head da Porto na região de Campinas