O jequitibá-rosa, que fica no jardim do Palácio dos Jequitibás de Campinas, segue recebendo tratamento e atenção da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Conforme análise detalhada, a árvore não apresenta trincas e não tem risco de queda, reforça a Administração Municipal.
Atingida superficialmente por um raio na tarde do dia 15 de fevereiro, a árvore já passou por exames de tomografia e penetrografia e recebeu drenos (bolsas) com um composto mineral, para que seja absorvido pela árvore. Estas bolsas visam a reforçar a sua força vital.
O jequitibá-rosa tem cerca de 50 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro.
As cintas de poliestireno, amarradas no tronco da árvore, também permanecerão por mais dias. O jequitibá ainda vai passar por outros exames, como ultrassom de raiz, e procedimentos como instalação de cabo de aço, entre outros.
Os dados dos exames serão compilados e avaliados para que então fique pronto o resultado final. No entanto, a condição inicial é de que a árvore está em boas condições biomecânicas. O entorno ao redor do jequitibá segue interditado ao público.
De acordo com a Secretaria de Serviços Públicos, o jequitibá-rosa tem uma idade estimada de 200 anos. A árvore é um símbolo da cidade e do Paço Municipal.
Características morfológicas
É considerada a maior árvore nativa do Brasil, porque pode atingir até 50 metros de altura e um tronco com diâmetro de até sete metros. Suas folhas membranáceas medem até 4 x 7 cm.
As flores, pequenas, que surgem de dezembro a fevereiro, são de cor creme.
O fruto é um pixídio lenhoso, cuja abertura espontânea, em agosto-setembro, libera as pequenas sementes de dispersão eólia. Um quilograma contém cerca de 22 mil sementes, que germinam em ambiente semi-sombreado, emergindo o broto entre 12 e 20 dias
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