3 de julho de 2022
O SEU PORTAL DE NOTÍCIAS, ANÁLISE E SERVIÇOS
  • ANUNCIE
  • WHATSAPP
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO
  • GERAL
  • INTERNACIONAL
  • MEMÓRIA
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO
  • GERAL
  • INTERNACIONAL
  • MEMÓRIA
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Informação e análise com credibilidade
Sem Resultados
Ver todos os resultados

Artigo: Tecnologia e instituições de longa permanência – por José Rubens Almeida

Redação Por Redação
17 de julho de 2021
em Opinião
Tempo de leitura: 4 mins
A A
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Por conta do desenvolvimento tecnológico e da medicina, bem como da melhora da qualidade de vida e saúde, a expectativa de vida da população mundial tem aumentado progressivamente e o envelhecimento tornou-se um processo natural, inexorável e bastante desafiador.

Segundo a OMS, até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, o que constituirá um total de aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a tendência de envelhecimento da população vem se mantendo e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade. O aumento da população idosa do Brasil tem sido muito mais intenso do que no cenário global. O número de brasileiros idosos de 60 anos e mais era de 2,6 milhões em 1950, em 2019 o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões e deve alcançar 72,4 milhões em 2100.

Uma população mais longeva e vivida é uma conquista. Mas como podemos melhorar ainda mais a relação dos idosos com um mundo moderno e em constante mutação?

O uso de novas tecnologias está em todos os lugares, de hospitais à supermercados, e quem não se adapta a sua utilização se torna obsoleto no próprio contexto social. Os desenvolvedores de novas tecnologias precisam ficar continuamente atentos para ajudar essa parcela da sociedade a acompanhar a evolução tecnológica.

Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) aplicada em 2011 concluiu que o Brasil tem poucas instituições para idosos. Muito menos do que seria preciso. Os nomes são muitos: abrigo, asilo, retiro, casa de acolhimento. Pelo nome oficial quase ninguém conhece: instituição de longa permanência para idosos. Eles são muito poucos ainda e o brasileiro está envelhecendo.

Em dez anos, o número de pessoas com mais de 60 anos aumentou 41%. No mesmo período, a população com mais de 80 anos cresceu 61%. E nessa fase da vida, às vezes, já não se pode viver mais sozinho. É preciso ajuda até para caminhar.

O resultado do primeiro censo de abrigos para idosos do Brasil foi divulgado em 2011. São apenas 3.548 instituições em todo o país, onde vivem 83.870 pessoas com mais de 60 anos. Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas criticaram a falta de investimentos públicos em instituições para idosos. “A demanda está aumentando muito e a tendência para os próximos dez anos é um grande aumento na demanda por cuidado não familiar, então o governo precisa investir nessa área”, afirmou a técnica de planejamento e pesquisa do IPEA Ana Amélia Camarano, na ocasião.

Além do levantamento, que mostra a situação atual nos abrigos e asilos, o estudo dos técnicos do Ipea procurou apresentar também propostas de como poderia ser o atendimento aos idosos no país. Algumas ideias já estão em execução no Rio. Entre as formas alternativas, estão cuidadores familiares e centros de convivência, onde as pessoas passam o dia e depois voltam para casa. Em um futuro não muito distante, eles se tornarão o foco e aumentarão cada vez mais sua representatividade nessa utilização.

De acordo com Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) a população idosa, em sua maioria, aceita as novas tecnologias.

Mas isso não é tudo. Se estes objetos podem ser reconhecidos como ferramentas de acessibilidade, ainda são encontradas barreiras na utilização – que muitas vezes derivam de características do próprio aparelho, como letras pequenas e idiomas estrangeiros. Isto inclui desde celulares, controle remotos, câmeras digitais, computadores e aparelhos de cozinha até equipamentos de monitoramento das condições de saúde.

Ao contrário do que se imagina, os idosos têm sim interesse e disposição em adotar as novas possibilidades que a tecnologia oferece, principalmente no que se refere aos cuidados com sua saúde. Por conta da crescente evolução da área médica, facilitar ao máximo essa integração passa também a ser parte da responsabilidade de todos os profissionais de saúde.

Para que isso aconteça de maneira favorável, deve-se levar em conta todo o processo de envelhecimento, e os desafios que proporciona, tanto na parte da saúde, quanto na parte emocional.

As tecnologias na saúde são excelentes ferramentas voltadas a demandas e condicionalidades do processo de envelhecimento.

Elas podem melhorar as condições de saúde de modo geral, a autoestima, auxiliar técnicas de cuidado em ambientes hospitalares, facilitar a mobilidade, comunicação, e a segurança dos ambientes domésticos. A pandemia mudou radicalmente a vida de todos, mas os idosos são um público particularmente afetado de maneira mais intensa, uma vez que integram um grupo de risco. Com o isolamento social, quem mora longe tem uma tarefa difícil nas mãos, que é zelar pela segurança do idoso — mas felizmente a tecnologia pode ser uma aliada nessa missão.

Hoje, existem wearables capazes de avisar sobre quedas, aplicativos de saúde para lembrar de medicamentos, e a teleconsulta, que fornece atendimentos de qualidade sem que o paciente precise se deslocar.

Pulseiras que enviam alertas aos familiares quando o idoso cai, sistemas de monitoramento remoto e de comunicação, botões de emergência pessoal são outros exemplos do emprego da tecnologia assistiva para acompanhar os idosos e promover maior qualidade de vida.

Para os familiares, os avanços tecnológicos proporcionam mais conforto e tranquilidade por possibilitarem o contato com indivíduos em isolamento. Por outro lado, os dispositivos de monitoramento permitem que serviços de atendimento mantenham contato com pacientes com segurança e regularidade.

José Rubens Almeida é graduado em ciências da computação e diretor da AGM Automação, que produz toda a linha de equipamentos Psiu sem fio

Tags: ArtigocuidadosHora CampinasidososOpiniãotecnologia
CompartilheCompartilheEnviar
Redação

Redação

Plataforma multimídia de notícias, análise e serviço

Notícias Relacionadas

Foto: Divulgação

Artigo: Motivação e a Psique de Mula – por Marco Antonio Spinelli

3 de julho de 2022
Foto: Divulgação

Artigo – Um mundo interconectado: a evolução digital na América Latina – por Vitor Caram

2 de julho de 2022
Foto: Divulgação

Artigo: Contribuição da indústria de Campinas para criação de empregos formais – por Rafael Cervone

1 de julho de 2022
Foto: Divulgação/Governo SP

Artigo: Tamoios, uma rodovia da ‘economia circular’ – por João Octaviano Machado Neto

30 de junho de 2022
Foto: Pixabay

Artigo: Como o metaverso auxiliará o agronegócio? – por Tonico Novaes

29 de junho de 2022

Editorial: Sociedade precisa avançar no debate sobre a orientação sexual

28 de junho de 2022

Quer apoiar o jornalismo do Hora?
Clique ou faça a leitura do QRCode

Populares

  • O veículo que capotou é um Renault modelo Logan. Foto: Reprodução

    Capotamento no Anel Viário deixa três mortos e dois feridos graves

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Assalto no shopping D. Pedro: veja fotos e vídeos da correria

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Programe-se: temporada de festas juninas de clubes e paróquias já começou

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Com apelo e cobranças, Consórcio Viracopos entrega 100% do Píer B

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
  • Ratanabá: capital da Terra plana – por Luis Felipe Valle

    0 Compartilhamentos
    Compartilhe 0 Tweet 0
Hora Campinas

Somos uma startup de jornalismo digital pautada pela credibilidade e independência. Uma iniciativa inovadora para oferecer conteúdo plural, analítico e de qualidade.

Seja um apoiador do Hora Campinas

VEJA COMO

Editor-chefe

Marcelo Pereira
marcelo@horacampinas.com.br

Editoras de Conteúdo

Laine Turati
laine@horacampinas.com.br

Maria José Basso
jobasso@horacampinas.com.br

Editor de Fotografia

Leandro Ferreira
fotografia@horacampinas.com.br

Reportagem multimídia

Eduardo Martins
eduardo@horacampinas.com.br

Francisco Lima Neto
francisco@horacampinas.com.br

Gustavo Magnusson
gustavo@horacampinas.com.br

Para falar com a Redação:

E-mail

redacao@horacampinas.com.br

WhatsApp

(19) 9 8282-2651

Departamento Comercial

comercial@horacampinas.com.br

Noticiário nacional e internacional fornecido pela Agência Brasil, Lusa News e ONU News

  • ANUNCIE
  • WHATSAPP

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital.

Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • ÚLTIMAS
  • CIDADE E REGIÃO
  • COLUNISTAS
  • ARTE E LAZER
  • OPINIÃO
  • ESPORTES
  • EDUCAÇÃO
  • GERAL
  • INTERNACIONAL
  • MEMÓRIA

Hora Campinas © 2021 - Todos os Direitos Reservados - Desenvolvido por Farnesi Digital.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist